Existe amor após a DST?
Por Carol Patrocínio |
Ninguém
fica doente porque quer. Ninguém escolhe ter essa ou aquela doença. Mas
conviver com um problema que você sabe que vai carregar pelo resto da
vida não deve ser simples.
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Uma gripe tem cura, uma catapora também, até do câncer você consegue se livrar, mas algumas doenças não têm cura. Aids, HPV, herpes e alguns tipos de hepatite são transmitidas sexualmente, mas esse não é o único meio de contrair uma dessas doenças.
E como fica a vida amorosa depois de descobrir que você tem um problema que pode ser passado a outra pessoa na hora do sexo? Você conta logo que começa a se relacionar? Você guarda segredo? Você só se relaciona com pessoas com o mesmo problema? E como descobrir quem são essas pessoas? Olha só o número de perguntas que passaram pela minha cabeça mesmo sem viver o dilema, imagina para quem o vive!
Pensando nisso alguns sites americanos resolveram focar seu trabalho em unir casais que tenham o mesmo problema. As redes sociais STD Community, Positive Singles e STD Match são alguns dos canais para encontrar alguém com o mesmo problema que você.
Eles funcionam igualzinho o Facebook, por exemplo. Você cria um perfil, coloca uma foto em que está linda e coloca ali coisas que você gostaria que as pessoas soubessem sobre você. Além disso, pode escolher com quem conversar, como em qualquer site de relacionamentos que promete encontrar sua alma gêmea.
Além disso, alguns desses sites disponibilizam informações sobre as doenças. E nada melhor durante o tratamento do que trocar experiências, medos e inseguranças com pessoas que entendem sobre o que você está falando. O serviço ainda não existe no Brasil, mas bem que poderia. Será que daria certo?
Você tem alguma dúvida sobre sexo? Manda pra mim no preliminarescomcarol@yahoo.com.br e siga-me no Twitter (@carolpatrocinio).
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