Invente suas cortinas
Por Yvone Pereira, do Casas Possíveis | Yahoo! Brasil – qua, 19 de out de 2011 19:02 BRST
Quem inventa deixa sua casa mais bonita. Além de ser uma prática econômica, enfeitar as janelas e portas com flores, móbiles, cristais ou apostar em pequenos pedaços de tecidos pode ser tão interessante e agradável como mudar os móveis de lugar.Leia também:
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Cortina de fuxico
- Na hora de sair a campo, a primeira providência é recolher muitas amostras. - Leve-as para casa e verifique as que combinam o estilo do ambiente e, claro, com o seu estilo.
- Se você ainda não tem segurança total do que pretende, quanto mais neutro o tecido, melhor. Definidas as amostras, informe-se sobre as suas características: o tecido pode ser lavado? Encolhe? Qual a sua durabilidade? Desbota ao sol? O ideal é que ele seja resistente e possa ser lavado em casa. Assim, você foge de uma conta exagerada na lavanderia.
- Os tecidos 100% naturais têm o melhor caimento, além de uma variação razoável de texturas, espessuras e transparências. Mas tendem a encolher. Especialmente o algodão e os linhos. Sempre que possível, fique com os pré-encolhidos. Ao lado das sedas, o algodão e o linho são os preferidos para as cortinas.
- Mas não descarte totalmente os sintéticos. Tecidos de poliéster e de viscose, os acrílicos e os tecidos mistos ganharam qualidade com as novas tecnologias. Como não encolhem, podem ser lavados em casa.
Beleza e delicadeza
Como calcular a quantidade de tecido
Cortinas são calculadas por altura, que corresponde à medida do pé-direito e mais 50 cm (para a barra e o cabeçote). Para cada metro de janela (largura) são necessárias duas alturas. Um exemplo: para uma janela de 2 metros de largura em um ambiente com o pé-direito de 2,5 m são necessários 12 metros de tecido. Duas alturas, contando com os 50 cm da barra e cabeçote, (6m) x largura (2m) = 12m. Para tecidos mais encorpados, como o linho, multiplique o numero total por dois. Já no caso dos tecidos finos, como o voal, multiplique por três - assim, a peça fica com mais volume. Isso se a intenção for essa, porque hoje as cortinas são bem mais “sequinhas”.
Detalhes que fazem a diferença
Usar ou não o forro?
Considere a sua necessidade: o forro amplia a vida útil da cortina, protegendo-a do sol, da sujeira e da poluição. Em algumas situações, seu uso é imprescindível. Cortinas coloridas, por exemplo, tendem a desbotar quando expostas ao sol.
As de seda também pedem uma proteção extra para não se desgastar em pouco tempo.
Tecidos como tergal verão, algodão, microfibra e o gabardine são ótimos e resistentes – Economize no pano: o forro não precisa ser farto, pode ficar discretinho. Forro é um bom recurso para dar volume e bom caimento a um tecido nobre, como a seda.
Cortina amarrada com cordas
Cuidados indispensáveis
Fazer durar suas cortinas demanda providências simples, porém periódicas. Muita gente esquece, mas a primeira delas é usar o aspirador de pó. Faça essa limpeza a cada quinze dias, utilizando o bocal escova para não danificar o tecido com a sucção.
Já a lavagem deve acontecer a cada seis meses, para o forro, e uma vez por ano, para a cortina. Se o tecido permitir lave-a em casa, com sabão neutro. Ponha a peça de molho de um dia para outro, trocando a água três vezes: a primeira, com apenas vinte minutos de molho, para que o pó não tinja o tecido. No dia seguinte acione o programa da máquina de lavar para tecidos delicados. Deixe secar naturalmente. Se a cortina tiver rodízios, envolva-os em um pano para não os estragar.
Os tecidos naturais como seda, linho e algodão pedem cuidados especiais. Eles estão sujeitos a encolhimento e desbotamento. Por essa razão, é aconselhado a lavagem em locais especializados.Leia mais no Casas Possíveis
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